segunda-feira, 29 de agosto de 2016

As mudanças internas na Turquia após a tentativa do Golpe Militar.

                                                                 Fonte: New York Times, 2016
No dia 23 de agosto de 2016, foi publicado a seguinte afirmativa no jornal The New York Times [...] a maioria das pessoas aqui estão felizes, nós conseguimos evitar um grande ataque contra nossa democracia, na qual poderia ter iniciado não apenas um regime militar brutal, mas também uma possível guerra civil[...]. Na história do país ocorreram golpes de estado militares em 1960, 1971, 1980 e 1997 que interromperam a democracia e originaram governos repressivos. A Turquia, vive em tempos difíceis, a tentativa de golpe no dia 15 de julho de 2016 onde facções das Forças Armadas da Turquia tomaram partes de Ancara a capital da Turquia e Istambul, as duas maiores cidades,  pontes sobre o Estreito de Bósforo foram fechadas por soldados, jatos e tanques foram postos nas ruas  tratando-se de um golpe de Estado. Porém, o golpe de Estado contra o governo presidente Recep Taip Erdogan fracassou e na noite do golpe, Erdogan convocou a população para ir as ruas contra os golpistas, o cenário foi de apoio e união da população em seu favor, também teve apoio dos EUA denunciando o golpe dentro da Turquia. No dia seguinte, milhares de soldados foram presos, além de centenas de membros do judiciário removidos. Entre as prisões inclui o general Bekir Ercan Van, comandante da Base Aérea que os Estados Unidos usam para lançar ataques aéreos contra ISIS. Erdogan mandou suspender 80 mil funcionários públicos, entre eles juízes e procuradores e 20 mil pessoas foram presas, o governo mandou emitir mandatos de prisões para mais de 40 jornalistas por trabalhar ou escrever em um jornal pró-Gulen. Com isso, a agitação no interior do país se dá ainda por repetidos ataques terroristas do Estado islâmico e militantes curdos. O golpe malsucedido trouxe ao presidente sentimento de conspiração ao seu governo, deixando-o sobre preocupação e alerta.

Fontes da Notícia: 
Aluna Responsável pela Notícia: Késia Boss 


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