quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Trabalho escravo na Turquia


Após passar por experiências traumáticas, fuga de um governo autoritário, guerra civil e grupos extremistas os quais causaram a atual crise migratória de mais de 4 milhões de refugiados sírios para Europa e Turquia, famílias sofrem com trabalho exploratório inclusive de crianças. Segundo gravações de vídeo, crianças e adolescentes sírias trabalham em oficinas têxteis que fabricam roupas para grades marcas como Zara, Mango, Marks and Spencer e Asos. Segundo relato dos próprios para a BBC, trabalham com cargas de mais de 10 horas por dia e em péssimas condições. Quando procuradas pela BBC, algumas das empresas como a Zara, a qual já foi acusada de trabalho escravo envolvendo bolivianos no Brasil, afirmou que não sabia sobre refugiados nas fábricas e que mantinha inspeções no local. Porém segundo os refugiados, nas inspeções eles eram escondidos para não serem pegos. 




                                          
                                          Fonte: Brasil Post


Segundo Danielle McMullan, do Centro de Direitos Humanos e Negócios de Londres, “não é o bastante dizer que não sabem nada a respeito e negar as irregularidades. Eles têm a responsabilidade de supervisionar onde suas roupas são feitas e em quais condições", afirma”. Um ponto a ser levado em consideração no cenário dessa exploração é de que a Turquia é uma das maiores exportadores têxteis do mundo. Os salários dos refugiados sírios em geral, especialmente os de crianças e adolescentes que são mais vulneráveis a exploração, são de um pouco mais de uma libra (R$ 3,82) por hora, um valor muito abaixo do salário mínimo na Turquia. Em meio a guerras, fugas e explorações, os refugiados ainda precisam enfrentar a crescente xenofobia provinda dos Turcos, que estão em um país que já têm 10% de desemprego e dizem que os sírios roubam seus empregos.



           Sírios são vítimas da escravidão


Aluno responsável: Lucas Carvalho


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