sexta-feira, 18 de novembro de 2016

As mudanças internas na Turquia após a tentativa do Golpe Militar



O dia 15 de julho de 2016 foi marcado por uma tentativa de golpe na Turquia. Facções das Forças Armadas da Turquia tomaram partes de Ancara a capital e Istambul. As duas maiores cidades do país tiveram suas ruas ocupadas por tanques de guerra, soldados e jatos desde a ponte sobre o Estreito de Bósforo iniciando um golpe de Estado, ao qual fracassou, pois a população, no momento convocada pelo presidente, foram as ruas contra os golpistas. Erdogan teve apoio dos EUA, denunciando o golpe dentro do país. Na história do país, ocorreram golpes de estado militares em 1960, 1971, 1980 e 1997 que interromperam a democracia e originaram governos opressivos.

 Desde ocorrido milhares de soldados foram presos, além de centenas de membros do judiciário removidos. Entre as prisões inclui o general Bekir Ercan Van, comandante da Base Aérea que os Estados Unidos usam para lançar ataques aéreos contra ISIS. Mais de 80 mil funcionários públicos foram suspensos, entre eles juízes e procuradores. O governo mandou emitir mandatos de prisões para mais de  89 jornalistas, 170 veículos de imprensa foram fechados por trabalharem ou escreverem pró-Gule, e ter opinião critica ao governo. Com isso, a agitação no interior do país se dá ainda por repetidos ataques terroristas do Estado islâmico e militantes curdos. O golpe malsucedido trouxe ao presidente sentimento de conspiração ao seu governo, deixando-o sobre preocupação e alerta, a qual poderia ter iniciado não apenas um regime militar brutal, mas também uma possível guerra civil.

Aluna responsável: Kesia Boss 


Fontes:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/16/internacional/1468625652_206060.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/10/turquia-detem-diretor-de-redacao-do-principal-jornal-de-oposicao-do-pais.html


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Turquia: Relações Bilaterais com o Brasil


          O início das relações entre os dois países aconteceu com a assinatura do Tratado Bilateral de Amizade e Comércio, de 1858. Na época, a Turquia fazia parte do então Império Otomano. Segundo fontes da Embaixada turca no Brasil, o Império brasileiro, na época atraía mão-de-obra estrangeira, sendo que 100 mil vieram do Império Otomano. As representações diplomáticas turcas no Brasil vieram a fixar-se na então capital, Rio de Janeiro em 1929, e as representações brasileiras na Turquia fixaram-se lá em 1936.

           As relações se intensificaram mais no Governo Lula. O ex-presidente visitou, pela primeira vez a Turquia para negociar a Declaração de Teerã, que, de acordo com estudo de CONTIERI et al, para o Ministério da Defesa, surgiu pelos desentendimentos que o Ocidente tinha com o Irã, acerca de pesquisas nucleares. Assim, Brasil e Turquia se aproximaram na tentativa de serem mediadores nesse caso (assim, esse acordo tripartite foi criado foi criado com aquiescência dos Estados Unidos). Nesse acordo, o Irã se comprometeu a enviar 1,2 tonelada de urânio ao ocidente sob sua supervisão. Brasil e Turquia foram bem vistos internacionalmente por terem logrado êxito neste caso diplomático em apenas alguns meses. Porém, o Brasil se desentendeu com os Estados Unidos, por este ter afirmado que Brasil e Turquia foram ingênuos, e que o Irã teria uma estratégia com tudo isso.

          Um outro momento importante das relações bilaterais, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores, foi a visita do Primeiro Ministro turco, Taylip Erdogan, que firmou com o Brasil um Plano de Ação para a Parceria Estratégica, que almejava um aprofundamento na cooperação em campos como política Internacional, agricultura, ciência e tecnologia, comércio exterior e energia. A então presidenta Dilma Rousseff também visitou a Turquia, e assinou acordos de cooperação para a área educacional e jurídica. Alguns reflexos desses encontros aconteceram posteriormente, como a proibição de dupla-tributação entre Brasil e Turquia, Decreto-Lei 8140/2013, aprovado pelo Senado Federal, que objetiva evitar que a mesma renda seja tributada pelo mesmo imposto nos dois países. Porém em relação aos juros, estão isentos aqueles pagos pelo Governo Brasileiro, por meio do BNDES, Banco central e pelo Governo Turco, por meio do Banco turco de importações e exportações. Algumas carreiras específicas como atletas e professores visitantes também estão isentos. O comércio exterior também avançou nos últimos anos. Em 2015, a Turquia se tornou o maior importador de gado brasileiro. Dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram que o objetivo do Brasil é exportar mais de 100 mil cabeças para serem abatidas na Turquia. E isso é possível devido à assinatura do protocolo sanitário que trata de vendas para o abate, o MAPA, pretende melhorar a qualidade do produto e assim continuar contribuindo para a balança comercial, que já rendeu mais de U$ 50 bilhões para o Brasil com carne bovina. O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços informa que o Brasil é o país da América Latina que mais possui relações comerciais com a Turquia, sendo que só em 2013, foi contabilizado mais de U$ 2.102 bilhões em exportações.

          Por fim, o atual momento político da Turquia trouxe medo para os turistas brasileiros. Comparativamente, antes do ataque, a Turquia era um dos destinos mais almejados, dados da Embaixada da Turquia no Brasil mostram que o auge de turistas brasileiros que viajavam à Turquia foi em 2013 (mais de 110mil). Em 2016, o número de turistas caiu pela metade tomando como parâmetro o ano de 2015.

Fonte: Instituto Mercosul
Fontes: MRE Brasil;

Aluna Responsável: Viviane Dias


Uma breve história entre Turquia e Curdistão



           Desde a formação de uma nação genuinamente turca pela revolução feita por Makal, liderança turca vinculada a criação de um país após a queda do Império Otomano, os curdos são oprimidos. Não possuem direitos em nenhum dos territórios originários de seu povo, resquícios dos impérios otomano (Iraque, Síria e Turquia) e persa (Irã). Dos quatro territórios citados anteriormente a Turquia é a mais envolvida na história. Cerca de 18% da população do país é de etnia curda. Ou seja, tendem a tentar ter mais voz ativa por um grito de liberdade. Dessas tentativas surgiram o PKK (Partiya Karkeran Kurdistan/Partido dos Trabalhadores do Curdistão), que sofreu forte repressão pelo exército turco em um conflito que durou mais de 15 anos deixando vários mortos.

          Um outro ponto latente dessas questões seriam as participações ativas dos curdos no combate ao Daesh. Recebem financiamento de armamentos norte-americanos no combate ao grupo terrorista com o intuito de proteger o próprio território. Essa situação amedronta de certa forma os turcos. Dar poderio a um exército de combate que possui ideias revolucionárias para uma emancipação de poder muda o cenário tanto externo, quanto interno, e afeta também os vizinhos próximos.

           Além disso, devido ao conflito contra o grupo terrorista, os curdos aumentaram cerca de 40% o seu domínio na região do Iraque. Com o avanço das tropas de combate eles vão avançando em uma tentativa de independência de sua nação muito já sofrida por diferenças étnicas.

           Os turcos não se mostram muito empenhados em combater o Daesh e aliar-se aos curdos nessa questão está fora de cogitação. Ainda não há qualquer certeza do que realmente acontecerá, mas provavelmente mudará todo o cenário do Oriente Médio.

Aluno responsável: Lucas Carvalho

Fontes:

Turismo na Turquia cai 40% em junho deste ano

Balões no céu da Capadócia, um dos destinos turísticos mais conhecidos da Turquia
      Em junho deste ano foi registrada a maior queda em pelo menos 22 anos no turismo na Turquia, dados oficiais mostram que a visita de turistas caiu mais de 40% devido aos atentados, afetando a economia do país de forma negativa já que o turismo é um setor econômico importante para a região.
      Alguns economistas preveem que a receita com o turismo pode cair 25% ainda este ano, custando cerca de 8 bilhões de dólares ou o equivalente à 1% do PIB.
      As preocupações sobre segurança e com a política do país afetam a entrada de investimentos estrangeiros.



Fonte: http://www.dci.com.br/internacional/chegadas-de-turistas-na-turquia-caem-40--em-junho,-maior-queda-em-22-anos-id563959.html


Aluna responsável: Luciana M. Carvalho



terça-feira, 15 de novembro de 2016

Fontes sobre a Política Externa Turca Parte 2



Um aspecto importante da política externa que reflete em todos os âmbitos da vida turca é a questão dos curdos. O Curdistão é um país quem tem o seu território em partes do Iraque, Síria, Turquia e do Irã. Com um pouco mais de 26 milhões de habitantes espalhados por essas áreas, eles lutam por um governo próprio e para que sejam reconhecidos como habitantes de um único país e não de diversos. 

Para esse estudo, artigos jornalísticos como informações da Turquia, luta entre Turcos e Curdos, informações da complexidade política e a história desse dilema serão usadas como fonte de estudo.




Aluno responsável: Lucas Carvalho


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Turquia: Política interna e atual situação do país


As dificuldades que a Turquia enfrenta para se estabilizar vem tomando dimensões cada vez maiores. Uma consulta a Anistia Internacional, traz informações necessárias para entender o processo da política interna do país pós tentativa de golpe, e retrata a sua situação interna.
A Turquia é um país democrático, laico e com eleições competitivas e regulares. Sua constituição de 1982, prevê e garante direitos e liberdades fundamentais para que possam seus cidadãos levar uma vida digna, em um sistema civilizado e legal. Exercendo todos os direitos fundamentais e liberdades, estabelecidos em conformidade com os princípios da igualdade e de justiça social, sendo todos os indivíduos iguais perante a lei. Nenhuma discriminação pode ser feita baseadas em religião, idioma, raça, sexo, ideologia, pensamentos filosóficos e afins. Ninguém ou nenhum grupo pode ser privilegiado, e os direitos e liberdades fundamentais dos estrangeiros são determinados de acordo com o direito internacional.
Com base na constituição, e com os relatos do sistema de supervisão internacional feito pela organização não-governamental Anistia Internacional, mostram provas credíveis que os direitos humanos conquistados pela sociedade turca não têm sidos respeitados e têm sofridos constantes violações.
Segundo a  Anistia Internacional, existe motivos para temer pelos direitos e liberdades das pessoas na Turquia, com a continuidade de repressão após a tentativa de golpe fracassada em 15 de julho de 2016. As autoridades turcas bloquearam de forma arbitrária o acesso a diferentes páginas digitais de informação e que se têm dedicado a sufocar meios de comunicação social considerados críticos em relação ao poder’’. Vários jornalistas perderam, entretanto, as carteiras profissionais, tirando o exercício da profissão.
 

Aluna responsável: Kesia Boss

Fontes:


 

Perspectiva econômica da Turquia

      As fontes utilizadas reúnem informações sobre o panorama geral da economia turca e informações sobre o desenvolvimento industrial do país, e servem para entender a atual situação econômica da Turquia.
       O Go Turquia traz informações sobre o crescimento industrial do país desde o ano de 1963 quando foi implementado um plano de desenvolvimento, e um dos principais objetivos foi "o crescimento baseado na indústria". A partir de 1980 a política de substituição de importação foi implementada e a partir de 1980 foi realizado alguns desenvolvimentos importantes com a aplicação da industrialização voltada para a exportação. O poder competitivo da indústria e exportação foram aumentados, as zonas livres e feiras internacionais contribuíram para o desenvolvimento do setor e a integração com mercados mundiais. Entre 1980 e 1990 a economia turca cresceu anualmente uma taxa média de 5,3% e o PIB teve um dos maiores aumentos da média mundial com  a taxa de 4,5% no mesmo período. Entre 19999 e 2001 com decorrência das crises a economia diminuiu 3,1% e começou a mostrar novamente crescimento considerável em 2002. Em 2005 o nível do PIB foi de 7,4% e em 2006 foi 5,9%. O PIB mostrou um desenvolvimento de 11,2% em 2007 e alcançou o valor de 843.1 bilhões de libras turcas com  valores atuais.
      A partir de 1984 o regime de câmbio foi liberado e foi dada grande liberdade para o regime da moeda estrangeira, Hoje, a Turquia é um dos países que tem o regime mais liberal das moedas estrangeiras.
      Em 1985 começaram as privatizações na Turquia, mas só em 1994 entrou em vigor a Lei núm. 4046 que estabeleceu detalhadamente a estrutura jurídica referente as aplicações da privatização. O governo saiu totalmente dos setores da silvicultura, comida, cimento e saiu em parte dos setores de turismo, têxtil, transporte de mar, pecuária e petróleo. Desde 1985 até o final de 2008 o valor total das implementações de privatização foi de 36 bilhões de dólares americanos.
      Na página do Centro Cultural Brasil Turquia traz informações básicas como: moeda, PIB, taxa de inflação, blocos comerciais e outros no período de 2013-2014:
  1. Estatísticas:
  • Moeda - Lira turca
  • Blocos comerciais - OMC, OCDE, G20, OCE e outras
  • PIB - US$ 820.012 (2013)
  • Taxa de inflação - 9.38% (IPC - 2014)
  • PIB per capita - US$ 10.782 (2013)
  • PIB por setor - agricultura 8,8%, indústria 25,7%,comércio e serviços 65,7% (2010)
  • Força de trabalho total - 26.586.000 (junho de 2014)
  • Desemprego - 9.08% (outubro de 2014)
  • Principais industrias - têxteis, processamento de alimentos, automóveis, eletrônica, mineração (carvão, cromita, cobre, boro), aço, petróleo, construção civil, madeira trabalhada, papel e etc.
   2. Comércio Exterior:
  • Principais parceiros de exportação - Alemanha 9,6%, França 6,1%, Reino Unido 5,8%, Itália 5,8%, Iraque 5% (2009)
  • Importações - US$ 252 bilhões (2013)
  • Produtos importados - máquinas, produtos químicos, produtos semielaborados, combustíveis, equipamentos de transporte
  • Principais parceiros de importação - Alemanha (2.477), Rússia (2.434), China (2.145), Itália (1.126) (2013)
  • Dívida externa bruta - 270,7 bilhões * (2010)
   3. Finanças públicas:
  • Receitas - 159,4 bilhões*
  • Despesas - 189,6 bilhões *
* Os valores em US$
 Fonte: Direção Geral de Imprensa e Informação do Primeiro Ministério da Turquia, 2010


Segundo o Euronews o PIB turco cresceu mais do que previsto no primeiro trimestre de 2015, avançando 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A economia turca teve um impacto positivo nas ações e na lira, que caiu 15% em relação ao dólar este ano, mas o crescimento anual caiu em relação ao quarto trimestre quando tinha atingido os 2,6%, ficando abaixo dos objetivos do governo. O Ministro das Finanças, Mehmet Simsek, considera que o crescimento foi positivo, levando em conta a estagnação na Europa, as tensões geopolíticas, a volatilidade financeira e a incerteza política.




Aluna responsável: Luciana M. Carvalho


Fontes:
http://www.brasilturquia.com.br/dados-basicos-da-economia-turca-264.html
http://www.goturquia.com/Economia-Turca-e-Politicas.php
http://pt.euronews.com/2015/06/10/economia-turca-cresce-acima-do-esperado


 

 
 
 
 
 
 
 
 

 




 
 
 
 






Indicadores sobre Relações Bilaterais: Brasil-Turquia

         

      Há inúmeros tópicos que podem ser abordados quando se trata de relações bilaterais, como comércio, política, turismo, diplomacia. Fontes como os sítios das embaixadas de ambos países demonstram informações necessárias para cidadãos turcos no Brasil, e brasileiros na Turquia como serviços consulares. Já para turistas, há serviços de emissão de vistos e passaporte, no sítio da embaixada turca no Brasil essas informações ainda são disponibilizadas em português. Além disso, essas referências disponibilizam como estudar nos países, incluindo por meio de bolsas em Universidades, no caso da Turquia, e o que o migrante precisará para exercer esse direito.





Alguns indicadores

          Em relação ao comércio internacional, o sítio do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), por meio da Comex Vis (que é uma ferramenta de visualização interativa online), traz muitas estatísticas recentes em relação à balança comercial brasileira, por exemplo, o superávit comercial do Brasil está em mais de U$ 820 milhões, deste modo, a Turquia está no 35º lugar no ranking de exportações brasileiras, e no 49º lugar no ranking de países que importam produtos ao Brasil. O sítio ainda traz quais produtos são mais comercializados entre os dois países, sendo que se importam mais peças de automóveis da Turquia, e exportam-se mais produtos semimanufaturados feitos de aço ou ferro. Esse sistema é prático e tem informações fáceis de entender, visto que não há tantos termos técnicos e há bastantes figuras e gráficos que facilitam a compreensão da análise do produto e da balança comercial. Uma outra fonte que traz atualidades e situações sobre o comércio internacional é o sítio da Câmara de comércio e Indústria Turco-Brasileira, que já tem cooperação com a Tuskon (Confederação de empresários e industriais da Turquia), a organização tem estrutura própria e trabalha no apoio a empresários das áreas comerciais dos dois países.


       Por fim, para quem busca informações sobre relações políticas entre os países, que está sempre atualizada é BBC Brasil, que em seus cadernos de política busca relatar a situação de relações políticas não só dos dois países, mas de uma conjuntura global. Tratando desse ponto mais especificamente, o sítio dos Ministérios Das relações Exteriores de ambos países também trazem informações políticas, visitas, agenda diplomática recíproca entre eles.






Fontes:
Embaixada da Turquia no Brasil;


Embaixada do Brasil na Turquia;


MDIC Comex;


CCITB;


MRE Brasil;


BBC Brasil






Aluna Responsável: Viviane Dias







Fontes sobre a Política Externa Turca Parte 1

A Turquia vem atravessando uma grande transformação no que diz respeito à sua política externa. Sendo assim, para abordar peculiaridades da sua política externa em geral, foi necessária uma consulta ao site do Ministério das Relações Exteriores da Turquia.
Além disso, como complemento aos dados ressaltados no seu ministério, utilizou-se uma consulta à artigos científicos e matérias publicadas que são relevantes para uma melhor compreensão do tema.
         No que diz respeito ao artigo cientifico, autores como Ricardo Leães faz um apanhado geral sobre a política externa, além de abortar um Estudo de Caso sobre o Partido Político da justiça e Desenvolvimento (AKP). Já os websites como o Centro Cultural Brasil Turquia e Monitor Geral, trazem contribuições importantes para uma melhor compreensão de como a política do determinado país se desenvolveu.

Autor Responsável: Brayan Henrique 





terça-feira, 8 de novembro de 2016

Estado Islâmico perde o controle dos últimos territórios que dominava nas proximidades da fronteira entre Síria e Turquia

      De acordo com o Jornal DW, em setembro deste ano o Estado Islâmico (EI) perdeu os seus últimos domínios nos territórios próximos da fronteira entre a Síria e a Turquia. Este fato se deu após uma ofensiva de facções rebeldes que contou com o apoio de aviões e tanques enviados por Ancara, capital da Turquia.
         Segundo a ONG que monitora o conflito sírio, Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), um corredor de 90 quilômetros foi assegurado ao longo da fronteira, como queria o governo turco, para expulsar os jihadistas e frear o avanço de milícias curdas.
Fonte: Sutnik News

       As áreas se localizam na região situada entre Jarabulus e al-Rai, ao norte da província de Aleppo, na Síria. Os jihadistas se retiraram das duas últimas localidades que controlavam na região, al-Qadi e Tel Mizab, perdendo, assim, importantes rotas de abastecimento do grupo e o contato com o exterior.
       Neste mesmo período, tropas do governo sírio reconquistaram áreas a sudoeste de Aleppo, que incluem uma faculdade de armas e uma instituição técnica da Força Aérea, em Ramousah. Com a recaptura do corredor, as forças do governo serão capazes de voltar a impor um cerco no setor oriental, mantido pelos jihadistas. Segundo o Observatório, os insurgentes lançaram uma contraofensiva.
       A Turquia está atenta aos ganhos territoriais dos curdos na guerra civil da Síria e teme que isso possa inflar o movimento separatista da minoria curda em seu território. Curdos estabeleceram três zonas autônomas no norte da Síria desde que a guerra civil eclodiu, em 2011. Eles negam, porém, que estejam tentando fundar um Estado próprio.


Aluno Responsável: Brayan Henrique

Fonte: DW - EI perde últimos bastiões na fronteira com a Turquia




sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Turquia: Agricultura e alimentos

Agricultura turca

      A Turquia é um dos países mais importantes do mundo em relação à produção agrícola, principalmente na produção de alimentos. O país tem condições geográficas favoráveis com extensas áreas cultiváveis e água abundante.
      O país é o sétimo maior produtor agrícola global e líder mundial na produção de figos secos, uvas-passas brancas e  pretas e damascos secos. Também é um dos maiores produtores de mel. É o maior produtor de lácteos da região, produziu 18,6 toneladas de leite em 2015. Também atingiu uma produção total de 38,6 milhões de toneladas de cereais, 28,5 milhões de toneladas de hortifrutigranjeiros, 17,5 milhões de toneladas de frutas, dois milhões de toneladas de produtos avícolas e 1,1 milhão de toneladas de carne bovina. Além disso, tem um total estimado de 11.000 espécies vegetais, enquanto o total europeu é de 11.500.
      Com essa produção que a coloca entre os maiores exportadores de produtos agrícolas da região da Europa Ocidental, Oriente Médio e Norte da África, a Turquia mantém uma balança comercial com saldo favorável. Globalmente, exportou 1.781 tipos de produtos agrícolas para 190 países em 2015, totalizando um volume de exportações de US$ 16,8 bilhões.
     A Turquia tem um setor agrícola e de alimentos sólido e emprega mais de um quarto da força de trabalho e corresponde por 7,1% do PIB turco. Houve um aumento de 43% entre 2002 e 2014 na contribuição financeira do setor para o PIB geral, que atingiu US$ 57,2 bilhões.
      O país proporciona oportunidades de investimentos significativas em subsetores do agronegócio como processamento de frutas e vegetais, alimentação animal, pecuária, avicultura, laticínios, alimentos funcionais, pesca e estruturas dinamizadoras (frigoríficos, estufas, irrigação e fertilizantes). A Turquia estabeleceu metas ambiciosas para o setor agrícola até 2023, almeja estar entre os cinco maiores produtores mundiais de alimentos, com PIB agrícola de US$ 150 bilhões, exportações agrícolas no montante de US$ 40 bilhões e ser o número um em atividades pesqueiras em comparação com a União Européia.


Fontes:
http://www.invest.gov.tr/pt-PT/sectors/Pages/Agriculture.aspx
http://www.brasilturquia.com.br/agricultura-e-pecuaria-286.html


Aluna responsável: Luciana M. Carvalho

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Brasil e Turquia: Laços políticos

          O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu, mês passado (Outubro) uma ligação do presidente turco Recep Erdogan, que demonstrou solidariedade a Lula,  à ex-presidente Dilma Rousselff, alvo de um impeachment e ao Brasil pela sua atual situação política. Outros chefes de governo e Estado também se manifestaram contrários à saída da ex-presidenta. O presidente turco afirmou ainda, que acredita no povo brasileiro e que o país é forte o suficiente para enfrentar as dificuldades no momento. Erdogan relembrou os encontros com Lula e seus compromissos assumidos com o povo brasileiro, quando presidente. Lula agradeceu e também prestou solidariedade devido ao atual cenário político da Turquia (tentativa golpe sofrida em julho).

Fonte: Jornal do Brasil
           Jornal do Brasil

Aluna responsável: Viviane Dias

terça-feira, 1 de novembro de 2016

O jornal Cumhuriyet contrário ao presidente Recep Tayyip Erdogan, tem Editor-Chefe detido por policiais na Turquia



         O governo do presidente Erdogan tem mantido o continuo desrespeito a liberdade de expressão existente na Turquia. A imprensa tem sido silenciada, mais de 170 veículos de imprensa foram fechados, cartunistas censurados, fechamento de uma centenas de meios de comunicação; como revistas e agências de notícias. 
Ontem, 31/11/2016 a polícia turca prendeu o editor e vários jornalistas do "Cumhuriyet", o principal jornal de oposição ao presidente Recep Tayyip Erdogan. O executivo-chefe da Cumhuriyet Can Dundar foi sentenciado a 6 anos de prisão após publicar suposições envolvendo operações de Ancara na Síria. 
Sua condenação gerou manifestações e críticas de grupos de direitos humanos e governos do Ocidente, que expressaram preocupação com a situação na Turquia sob comando do presidente Tayyip Erdogan. Em sua edição, segunda-feira (31), o "Cumhuriyet" denunciou um "golpe contra a oposição", em referência à publicação de dois decretos no sábado anunciando o fechamento de vários meios de comunicação pró-curdos e a supressão das eleições de reitores das universidades, que passam a ser escolhidos por Erdogan.
"Temos que proteger a democracia e a liberdade. Devemos proteger o jornal 'Cumhuriyet'", disse Kemal Kiliçdaroglu, líder do Partido Republicano do Povo (CHP, social-democrata), principal formação de oposição.
As autoridades turcas negam qualquer violação da liberdade de imprensa, alegando que os únicos jornalistas detidos são aqueles ligados a "organizações terroristas", expressão utilizada pelo poder para designar o PKK e a rede de Gulen.


  (Cartunista  Musa Kart) 

Aluna: Kesia Boss