sexta-feira, 18 de novembro de 2016

As mudanças internas na Turquia após a tentativa do Golpe Militar



O dia 15 de julho de 2016 foi marcado por uma tentativa de golpe na Turquia. Facções das Forças Armadas da Turquia tomaram partes de Ancara a capital e Istambul. As duas maiores cidades do país tiveram suas ruas ocupadas por tanques de guerra, soldados e jatos desde a ponte sobre o Estreito de Bósforo iniciando um golpe de Estado, ao qual fracassou, pois a população, no momento convocada pelo presidente, foram as ruas contra os golpistas. Erdogan teve apoio dos EUA, denunciando o golpe dentro do país. Na história do país, ocorreram golpes de estado militares em 1960, 1971, 1980 e 1997 que interromperam a democracia e originaram governos opressivos.

 Desde ocorrido milhares de soldados foram presos, além de centenas de membros do judiciário removidos. Entre as prisões inclui o general Bekir Ercan Van, comandante da Base Aérea que os Estados Unidos usam para lançar ataques aéreos contra ISIS. Mais de 80 mil funcionários públicos foram suspensos, entre eles juízes e procuradores. O governo mandou emitir mandatos de prisões para mais de  89 jornalistas, 170 veículos de imprensa foram fechados por trabalharem ou escreverem pró-Gule, e ter opinião critica ao governo. Com isso, a agitação no interior do país se dá ainda por repetidos ataques terroristas do Estado islâmico e militantes curdos. O golpe malsucedido trouxe ao presidente sentimento de conspiração ao seu governo, deixando-o sobre preocupação e alerta, a qual poderia ter iniciado não apenas um regime militar brutal, mas também uma possível guerra civil.

Aluna responsável: Kesia Boss 


Fontes:
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/07/16/internacional/1468625652_206060.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/10/turquia-detem-diretor-de-redacao-do-principal-jornal-de-oposicao-do-pais.html


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