quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Uma breve história entre Turquia e Curdistão



           Desde a formação de uma nação genuinamente turca pela revolução feita por Makal, liderança turca vinculada a criação de um país após a queda do Império Otomano, os curdos são oprimidos. Não possuem direitos em nenhum dos territórios originários de seu povo, resquícios dos impérios otomano (Iraque, Síria e Turquia) e persa (Irã). Dos quatro territórios citados anteriormente a Turquia é a mais envolvida na história. Cerca de 18% da população do país é de etnia curda. Ou seja, tendem a tentar ter mais voz ativa por um grito de liberdade. Dessas tentativas surgiram o PKK (Partiya Karkeran Kurdistan/Partido dos Trabalhadores do Curdistão), que sofreu forte repressão pelo exército turco em um conflito que durou mais de 15 anos deixando vários mortos.

          Um outro ponto latente dessas questões seriam as participações ativas dos curdos no combate ao Daesh. Recebem financiamento de armamentos norte-americanos no combate ao grupo terrorista com o intuito de proteger o próprio território. Essa situação amedronta de certa forma os turcos. Dar poderio a um exército de combate que possui ideias revolucionárias para uma emancipação de poder muda o cenário tanto externo, quanto interno, e afeta também os vizinhos próximos.

           Além disso, devido ao conflito contra o grupo terrorista, os curdos aumentaram cerca de 40% o seu domínio na região do Iraque. Com o avanço das tropas de combate eles vão avançando em uma tentativa de independência de sua nação muito já sofrida por diferenças étnicas.

           Os turcos não se mostram muito empenhados em combater o Daesh e aliar-se aos curdos nessa questão está fora de cogitação. Ainda não há qualquer certeza do que realmente acontecerá, mas provavelmente mudará todo o cenário do Oriente Médio.

Aluno responsável: Lucas Carvalho

Fontes:

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